Após 28 anos Team Rinaldi deixa de ser equipe oficial, mas continua no desenvolvimento das motocicletas
Redação MotoX.com.br: Lucidio Arruda - Fotos: Divulgação Yamaha
Wilvo Yamaha assume a presença da marca na classe MXGP. Kemea torna-se time oficial na MX2
Yamaha apresenta estrutura e pilotos para temporada do Mundial de Motocross 2020
A Yamaha a por uma grande transformação na sua estrutura do Mundial de Motocross. Após quase 30 anos como proprietário da equipe oficial da marca japonesa na principal classe do Mundial de Motocross, o time liderado pelo antigo campeão mundial Michele Rinaldi deixa as competições, mas continua trabalhando diretamente com a fábrica na pesquisa e desenvolvimento das máquinas oficiais Yamaha. A Rinaldi concentrará suas operações em seu quartel general em Parma, na Itália e alguns de seus profissionais prestará e aos times oficiais em todas as etapas do campeonato.
Em 2019 a Yamaha contou com duas equipes oficiais na categoria MXGP. Em 2020 a Monster Energy Wilvo Yamaha MXGP será o time único na categoria e a a se chamar Monster Energy Yamaha Factory MXGP team. Na MX2 a Kemea muda seu status de time satélite para equipe de fábrica denominada Monster Energy Yamaha Factory MX2 Team.
Pilotos
Jeremy Seewer foi vice campeão MX2 2017 e é o atual vice-líder da MXGP
Com a concentração em apenas uma equipe já era de conhecimento nos bastidores que não haveria espaço para os atuais quatro pilotos oficiais da marca na 450. O campeão mundial 2015
Romain Febre já está com contrato assinado com a Kawasaki (ao lado de Clement Desalle), o anúncio oficial deve acontecer nas próximas semanas.
Jeremy Seewer, que em 2019 foi promovido da Wilvo para a Rinaldi e é o atual vice-líder do campeonato, chegou a avançar bastante nas negociações com a Honda HRC onde correria ao lado do provável campeão 2019 Tim Gajser. O acordo chegou a ser quase concretizado segundo várias fontes internacionais, mas na última hora a Yamaha - com uma mãozinha da Monster - igualou a proposta e manteve o suíço sob suas asas.
A lado de Seewer a Yamaha alinha com os dois outros pilotos da Wilvo: o francês
Gautier Paulin e o também suíço
Arnaud Tonus. É um time de respeito, cujos pilotos ocupam atualmente a segunda, terceira e quarta posições na classificação do campeonato - mesmo considerando a defenestração generalizada da categoria na atual temporada.
MX2
Jago Geerts ocupa a terceira posição na classificação 2019
Na MX2 a Kemea mantém os atuais pilotos
Jago Geerts (Bélgica) e
Ben Watson (Grã-Bretanha). Geerts, apesar de alguma instabilidade nos resultados, ocupa a terceira posição na classificação e brilhou em vários momentos no campeonato, o principal deles na França onde venceu a primeira bateria e foi segundo na outra, perdendo o GP no desempate para Jorge Prado.
Importante lembrar que Geerts foi o único a vencer uma bateria na temporada além de Prado (24 baterias) e Thomas Kjer Olsen (3 baterias), mas também abandonou três baterias ao longo do ano. Com a provável promoção do espanhol para a MXGP, o belga automaticamente entra na lista de favoritos ao título.
Watson ocupa a sexta posição na classificação apesar de ter faltado a quatro etapas por contusão. Seus resultados em 20 baterias incluem três terceiro lugares e 10 vezes entre os cinco primeiros.